Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês – 3ª Semana de Junho/2025

Até a 3º Semana de Junho/2025, comparado a Junho/2024, as exportações caíram -0,6% e somaram US$ 20,00 bilhões. As importações cresceram 0,9% e totalizaram US$ 15,83 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,18 bilhões , com queda de -5,7%, e a corrente de comércio aumentou 0,1%, alcançando US$ 35,83 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Junho/2025, em comparação a Janeiro/Junho 2024, as exportações cresceram 0,5% e somaram US$ 156,93 bilhões. As importações cresceram 9,4% e totalizaram US$ 128,32 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 28,61 bilhões , com queda de -26,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 4,3%, atingindo US$ 285,25 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações – Mensal

Até a 3º Semana de Junho/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -12,2% em Agropecuária, que somou US$ 4,74 bilhões; queda de -5,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,41 bilhões e, por fim, crescimento de 7,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,74 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-44,0%), Soja (-16,4%) e Algodão em bruto (-24,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-31,5%), Minério de ferro e seus concentrados ( -7,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -3,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-16,7%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-26,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-72,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (55,4%), Café não torrado ( 25,8%) e Especiarias ( 46,9%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 65,2%), Minérios de níquel e seus concentrados (27.083.729,7%) e Minérios de alumínio e seus concentrados ( 11,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (52,4%), Veículos automóveis de passageiros (94,7%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (75,0%) na Indústria de Transformação.

Importações – Mensal

Até a 3º Semana de Junho/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -7,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,30 bilhões; queda de -5,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,79 bilhões e, por fim, crescimento de 1,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,63 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Cevada, não moída ( 49,9%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (633,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 91,7%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 32,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 0,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 8,5%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (36,6%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (37,2%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (46,7%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-21,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-23,0%) e Soja (-28,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-72,7%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-20,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (-26,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-20,5%), Veículos automóveis de passageiros (-42,5%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes ( -87,0%) na Indústria de Transformação.

Anexo: Balança Comercial Brasileira

Nota.pdf

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 23/06/2025

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Redação Abece

Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior

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