Até a 2º Semana de Março/2025, comparado a Março/2024, as exportações cresceram 31,0% e somaram US$ 14,49 bilhões. As importações cresceram 17,9% e totalizaram US$ 9,66 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,83 bilhões , com crescimento de 68,3%, e a corrente de comércio aumentou 25,4%, alcançando US$ 24,15 bilhões.
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Março/2025, em comparação a Janeiro/Março 2024, as exportações caíram -1,5% e somaram US$ 62,74 bilhões. As importações cresceram 15,3% e totalizaram US$ 55,98 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 6,76 bilhões , com queda de -55,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 5,8%, atingindo US$ 118,72 bilhões.
Setores e Produtos
Exportações – Mensal
Até a 2º Semana de Março/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 44,0% em Agropecuária, que somou US$ 4,09 bilhões; crescimento de 15,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,99 bilhões e, por fim, crescimento de 31,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,31 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (265,5%), Café não torrado (166,4%) e Soja ( 24,9%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (147,3%), Minérios de níquel e seus concentrados (153,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 19,2%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (89,9%), Celulose (52,9%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 72,9%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-38,2%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-97,9%) e Lã e pelos em bruto (-19,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-42,0%), Minério de ferro e seus concentrados ( -1,0%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-98,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-34,0%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-65,0%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-67,6%) na Indústria de Transformação.
Importações – Mensal
Até a 2º Semana de Março/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 52,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,29 bilhões; queda de -20,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,45 bilhões e, por fim, crescimento de 19,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,85 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 80,7%), Cacau em bruto ou torrado (1.909,0%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (120,3%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (100,8%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 53,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 4,4%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (75,2%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (72,1%) e Armas e munições (263,7%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-2,6%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-18,7%) e Soja (-94,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-22,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-53,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (-97,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-15,4%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-8,3%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-12,0%) na Indústria de Transformação.
Anexo: Balança Comercial Brasileira
Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 17/03/2025
