Projeto será desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC e a ABAL, e conta com apoio do Programa Euroclima
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, estabeleceu uma parceria estratégica com a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) para o desenvolvimento de metodologia de inventário sobre as emissões de gases de efeito estufa produzidas pelo setor. O projeto conta ainda com apoio do Programa Euroclima, da União Europeia, por meio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
“Com dados científicos, aproveitaremos as vantagens competitivas e a menor pegada relativa de carbono da indústria de alumínio do Brasil. Contribuiremos para a ampliação do seu desenvolvimento reconhecendo-a nos mercados doméstico e internacional como referência de alumínio sustentável no mundo”, afirmou o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, Rodrigo Rollemberg, durante reunião com representantes da ABAL, do Euroclima e da GIZ.
“Essa iniciativa é o fundamento técnico para preparar o setor para o estabelecimento do nosso Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) e para apoiar o setor nos trabalhos do plano setorial da indústria do Plano Clima Mitigação que viabilizará as ações de descarbonização com competitividade e que discute a estratégia de implementação da NDC brasileira para a indústria, que trará mais competitividade para nossas indústrias”, reforçou.
“O lançamento do inventário é um passo importante para posicionar a indústria do alumínio como protagonista para a transição para uma economia de baixo carbono. Acreditamos que, com dados sólidos e ações coordenadas, podemos fortalecer nossa competitividade, ao mesmo tempo em que contribuímos com as metas climáticas do país e setores estratégicos”, afirma Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.
O inventário trará dados inéditos sobre as emissões do setor entre 2019 e 2023, abrangendo toda a cadeia produtiva do alumínio em território nacional, da mineração da bauxita à reciclagem. O projeto também prevê a capacitação de empresas em relação ao estabelecimento do mercado de carbono, de modo que estejam aptas a realizar mensuração, relato e verificação de emissões (MRV). A expectativa é de que o estudo fique pronto em outubro deste ano.
Fundada em maio de 1970, a ABAL representa todos os elos da cadeia produtiva do alumínio no Brasil. Entre outras atividades, a associação produz e divulga as estatísticas do setor, auxilia na elaboração e na aplicação de normas técnicas, gera e difunde conhecimento sobre o alumínio, incentiva seu uso, além de contribuir com a capacitação profissional do setor.
Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; 10/04/2025