Balança Comercial Mensal – Dados Consolidados – Abril/2025

Em Abril/2025, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 0,3% e somaram US$ 30,41 bilhões. As importações cresceram 1,6% e totalizaram US$ 22,26 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,15 bilhões , com queda de -3,3%, e a corrente de comércio aumentou 0,8%, alcançando US$ 52,67 bilhões.

No acumulado Janeiro/Abril 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações caíram -0,7% e somaram US$ 107,30 bilhões. As importações cresceram 10,4% e totalizaram US$ 89,58 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 17,73 bilhões , com queda de -34,2%, e a corrente de comércio registrou aumento de 4,1%, atingindo US$ 196,88 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações – Mensal

Em Abril/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -0,7% em Agropecuária, que somou US$ 7,99 bilhões; queda de -3,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,19 bilhões e, por fim, crescimento de 2,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,04 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (105,5%), Café não torrado (36,3%) e Especiarias ( 95,4%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 36,3%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 21,1%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( 5,8%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (29,1%), Veículos automóveis de passageiros (38,8%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (77,7%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-63,0%), Soja ( -6,1%) e Algodão em bruto (-17,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-24,1%), Minério de ferro e seus concentrados (-14,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -0,2%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-24,2%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-11,5%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-30,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Abril 2025, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 2,6% em Agropecuária, que somou US$ 24,82 bilhões; queda de -13,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 24,16 bilhões e, por fim, crescimento de 4,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 57,72 bilhões. A associação destes resultados levou a queda do total das exportações.

Esta conjuntura de queda nas exportações foi influenciada pela queda das vendas nos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-31,2%), Milho não moído, exceto milho doce (-15,8%) e Soja (-8,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-33,4%), Minério de ferro e seus concentrados (-22,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-10,1%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-38,6%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-19,3%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-17,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (101,2%), Café não torrado (60%) e Especiarias (121,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (24%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (30,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.750.068%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (23,8%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (67%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (60,2%) na Indústria de Transformação.

Importações – Mensal

Em Abril/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 3,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,57 bilhões; queda de -31,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,10 bilhões e, por fim, crescimento de 4,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 20,45 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Café não torrado (15.429,4%), Cacau em bruto ou torrado (155,6%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 55,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (175,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 15,6%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 7,7%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (28,5%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (36,2%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (25,9%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-51,6%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-33,6%) e Soja (-80,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-21,8%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( -5,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-51,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-11,9%), Cobre (-28,7%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-25,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Abril 2025, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 18,2% em Agropecuária, que somou US$ 2,29 bilhões; retração de -24,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,10 bilhões e crescimento de 12,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 82,62 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (10,9%), Cacau em bruto ou torrado (279,9%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (108,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (7,4%), Outros minerais em bruto (2,5%) e Linhita e turfa (25,5%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (20,4%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (37%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (3.651,1%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-5,8%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-15,9%) e Soja (-66,3%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-20,5%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-26,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-29,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-8,9%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-18,9%) e Veículos automóveis de passageiros (-22,4%) na Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais

Argentina

As exportações para a Argentina, no mês de Abril/2025, cresceram 45,2% e somaram US$ 1,60 bilhões. As importações diminuíram -19,9% e totalizaram US$ 0,97 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,62 bilhões e a corrente de comércio aumentou 11,1% alcançando US$ 2,57 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Abril 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 48,6% e atingiram US$ 5,81 bilhões. As importações caíram -0,7% e chegaram US$ 3,92 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 1,89 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 23,8% totalizando US$ 9,73 bilhões.

China, Hong Kong e Macau

As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Abril/2025, caíram -6,7% e somaram US$ 9,02 bilhões. As importações aumentaram 7,7% e totalizaram US$ 5,10 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 3,92 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -1,9% alcançando US$ 14,13 bilhões.

No período de Janeiro/Abril 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau caíram -12,0% e atingiram US$ 28,95 bilhões. As importações cresceram 27,3% e totalizaram US$ 24,37 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 4,58 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 2,5% somando US$ 53,32 bilhões.

Estados Unidos

As exportações para os Estados Unidos, em Abril/2025, cresceram 21,9% e somaram US$ 3,57 bilhões. As importações aumentaram 14,0% e chegaram a US$ 3,79 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,22 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 17,7% alcançando US$ 7,36 bilhões.

No acumulado de Janeiro/Abril 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 3,7% e atingiram US$ 13,13 bilhões. As importações cresceram 14,6% e totalizaram US$ 14,10 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -0,97 bilhões e a corrente de comércio aumentou 9,1% chegando a US$ 27,24 bilhões.

União Europeia

As vendas para a União Europeia, caíram -1,3% e chegaram US$ 4,75 bilhões. As importações aumentaram 5,6% e totalizaram US$ 4,09 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,67 bilhões e a corrente de comércio aumentou 1,8% alcançando US$ 8,84 bilhões.

No período acumulado de Janeiro/Abril 2025, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 10,4% e atingiram US$ 15,85 bilhões. As importações cresceram 5,4% e totalizaram US$ 15,99 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,13 bilhões e a corrente de comércio aumentou 7,8% somando US$ 31,84 bilhões.

Anexo: Balança Comercial Brasileira

Nota.pdf

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 07/05/2025

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Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior

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