Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês – 2º Semana de Maio/2025

Até a 2º Semana de Maio/2025, comparado a Maio/2024, as exportações cresceram 15,2% e somaram US$ 9,94 bilhões. As importações cresceram 13,9% e totalizaram US$ 7,12 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,81 bilhões , com crescimento de 18,5%, e a corrente de comércio aumentou 14,7%, alcançando US$ 17,06 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Maio/2025, em comparação a Janeiro/Maio 2024, as exportações cresceram 1,4% e somaram US$ 117,24 bilhões. As importações cresceram 12,2% e totalizaram US$ 96,70 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 20,54 bilhões , com queda de -30,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 6,0%, atingindo US$ 213,94 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações – Mensal

Até a 2º Semana de Maio/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 15,8% em Agropecuária, que somou US$ 2,48 bilhões; crescimento de 9,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,43 bilhões e, por fim, crescimento de 18,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,00 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (153,1%), Café não torrado ( 46,2%) e Soja ( 13,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 47,7%), Minério de ferro e seus concentrados ( 1,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 16,9%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais ( 35,8%), Celulose (63,1%) e Veículos automóveis de passageiros (95,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -99,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-93,3%) e Algodão em bruto (-30,9%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-38,7%), Minérios de níquel e seus concentrados (-100,0%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-82,5%) na Indústria Extrativa ; Sucos de frutas ou de vegetais (-71,6%), Açúcares e melaços (-43,7%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-26,4%) na Indústria de Transformação.

Importações – Mensal

Até a 2º Semana de Maio/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 1,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,15 bilhões; queda de -61,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,20 bilhões e, por fim, crescimento de 21,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,73 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (29,9%), Milho não moído, exceto milho doce (130,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 48,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 36,3%), Minérios de cobre e seus concentrados (29.490,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 57,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 43,4%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (52,3%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (23,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-98,1%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-28,7%) e Soja (-41,8%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-34,6%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-63,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-83,9%) na Indústria Extrativa ; Geradores elétricos giratórios e suas partes (-28,2%), Veículos automóveis de passageiros ( -8,3%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-15,5%) na Indústria de Transformação.

Anexo: Balança Comercial Brasileira

Nota.pdf

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 12/05/2025

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Redação Abece

Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior

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