Até a 1º Semana de Junho/2025, comparado a Junho/2024, as exportações caíram -0,8% e somaram US$ 7,13 bilhões. As importações caíram -8,1% e totalizaram US$ 5,15 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,98 bilhões , com crescimento de 25,2%, e a corrente de comércio diminuiu -4,0%, alcançando US$ 12,28 bilhões.
No acumulado Janeiro até 1º Semana de Junho/2025, em comparação a Janeiro/Junho 2024, as exportações ficaram 0% e somaram US$ 144,05 bilhões. As importações cresceram 8,7% e totalizaram US$ 117,64 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 26,41 bilhões , com queda de -26,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 3,7%, atingindo US$ 261,70 bilhões.
Setores e Produtos
Exportações – Mensal
Até a 1º Semana de Junho/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -16,4% em Agropecuária, que somou US$ 1,61 bilhões; queda de -10,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,49 bilhões e, por fim, crescimento de 11,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,98 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.
A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-80,6%), Milho não moído, exceto milho doce (-86,7%) e Soja (-21,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-47,6%), Minério de ferro e seus concentrados (-12,6%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-97,1%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-36,0%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-38,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-90,7%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (85,0%), Café não torrado ( 32,4%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (1.175,2%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 37,4%), Minérios de alumínio e seus concentrados ( 73,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 47,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (60,4%), Veículos automóveis de passageiros (115,7%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (142,6%) na Indústria de Transformação.
Importações – Mensal
Até a 1º Semana de Junho/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 4,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,12 bilhões; queda de -52,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,14 bilhões e, por fim, queda de -5,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,87 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-31,2%), Especiarias (-44,4%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (-33,6%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-86,0%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-33,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (-99,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-27,3%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-31,7%) e Veículos automóveis de passageiros (-51,3%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Trigo e centeio, não moídos ( 9,8%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (953,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 34,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (178,9%), Outros minerais em bruto ( 1,5%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 8,3%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (28,9%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (29,6%) e Outros medicamentos, incluindo veterinários (36,8%) na Indústria de Transformação.
Anexo: Balança Comercial Brasileira
Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 09/06/2025