Acordo assinado coloca no ‘andar de cima’ relação Brasil-China, afirma Rui Costa


O ministro da Casa Civil assinou, durante a visita, plano de cooperação que prevê apresentação de projetos prioritários por Brasil e China no prazo de 60 dias

Para estabelecer as sinergias entre o Novo PAC, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Programa Rotas da Integração Sul-americana e a Iniciativa Cinturão e Rota, o Governo Federal firmou com o governo da China um Plano de Cooperação, durante a visita do presidente da República Popular da China, Xi Jinping, a Brasília, nesta quarta (20).

Os países assinaram 37 acordos, para alicerçar a cooperação pelos próximos 50 anos em diversas áreas. Um dos memorandos foi assinado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e pelo presidente da Comissão de Desenvolvimento e Reforma da China, Zheng Shanjie, para identificação de projetos interesse comum.

“Nós assinamos um documento para reafirmar e colocar no andar de cima a relação Brasil-China. Estamos formando uma força tarefa com dois focos, um para acelerar a integração econômica, de investimentos e financeira, e o outro com ações estratégicas para integrar cadeias produtivas, cooperação na área de desenvolvimento tecnológico, de transição energética e ecológica”, explicou o ministro Rui Costa.

Entre os objetivos prioritários brasileiros das relações com a China estão a diversificação da pauta exportadora; a atração de investimentos; e o melhor aproveitamento das potencialidades de cooperação bilateral em ciência, tecnologia e inovação e em áreas como saúde, cultura, turismo e meio ambiente.

“A nossa expectativa é grande. O quanto isso vai poder gerar de atividade econômica no Brasil, com aumento das exportações, aumento de investimento aqui no país com a instalação de empresas que farão parcerias com empresas brasileiras”, comentou, durante entrevista nesta quinta-feira (21/11).

A visita do líder chinês a Brasília reforça o sucesso das relações diplomáticas entre os dois países, cujo fluxo comercial cresceu mais de 17 vezes desde que o presidente Lula esteve na China pela primeira vez, em 2004. Uma relação que tem se mostrado estratégica e essencial para os dois países. O gigante asiático continua a ser o principal destino dos produtos agrícolas brasileiros, com exportações recordes de US$ 60,24 bilhões em 2023, aumento de US$ 9,53 bilhões em relação a 2022.

O ministro também avaliou a importância das agendas do presidente chinês no Brasil. “Foi um dia extremamente positivo, espetacular, que superou as nossas expectativas. A China é o país com a maior relação comercial com o Brasil. Para se ter uma ideia, a China responde por um pouco mais de 50% da balança comercial do Brasil”, destacou.

Em outubro desse ano, o ministro Rui Costa esteve em Pequim, por designação do presidente Lula, para reuniões e consultas junto ao governo chinês com o objetivo de identificar as áreas e os projetos prioritários para o aprofundamento da cooperação bilateral, que subsidiaram, por exemplo, o Plano de Cooperação assinado.

Fonte Internet: Agência Gov.br/ Via Casa Civil, 21/11/2024

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Redação Abece

Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior

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