Totais
Em Março/2025, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 5,5% e somaram US$ 29,18 bilhões. As importações cresceram 2,6% e totalizaram US$ 21,02 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,15 bilhões , com crescimento de 13,8%, e a corrente de comércio aumentou 4,3%, alcançando US$ 50,20 bilhões.
No acumulado Janeiro/Março 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações caíram -0,5% e somaram US$ 77,31 bilhões. As importações cresceram 13,7% e totalizaram US$ 67,33 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 9,98 bilhões , com queda de -46,0%, e a corrente de comércio registrou aumento de 5,6%, atingindo US$ 144,65 bilhões.
Setores e Produtos
Exportações
Mensal
Em Março/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 16,0% em Agropecuária, que somou US$ 8,22 bilhões; queda de -15,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,48 bilhões e, por fim, crescimento de 10,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,32 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (107,8%), Café não torrado (92,7%) e Soja ( 7,0%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 19,0%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 85,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 37,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (40,1%), Celulose (25,4%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (58,0%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-63,3%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-7,9%) e Algodão em bruto (-18,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-16,5%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-90,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-20,3%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-37,2%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-42,7%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-31,8%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Março 2025, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 4,6% em Agropecuária, que somou US$ 16,87 bilhões; queda de -16,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 17,03 bilhões e, por fim, crescimento de 5,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 43,00 bilhões. A associação destes resultados levou a queda do total das exportações.
Esta conjuntura de queda nas exportações foi influenciada pela queda das vendas nos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-24,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-17,6%) e Soja (-10,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-25,1%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-87,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-13,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-41,7%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-20,6%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-29,9%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (154,5%), Café não torrado (69,8%) e Algodão em bruto (7,7%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (25,5%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (42,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.750.068%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (21,8%), Celulose (24,4%) e Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (100,6%) na Indústria de Transformação.
Importações
Mensal
Em Março/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 22,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,58 bilhões; queda de -33,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,95 bilhões e, por fim, crescimento de 4,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 19,36 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (21,4%), Cacau em bruto ou torrado (807,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (100,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (41,5%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 43,0%) e Linhita e turfa ( 74,1%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (40,4%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (45,9%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (32,9%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-18,0%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-25,6%) e Soja (-57,7%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-61,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-25,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-19,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-26,9%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-20,3%) e Veículos automóveis de passageiros (-38,5%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Março 2025, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 24,1% em Agropecuária, que somou US$ 1,72 bilhões; retração de -20,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,00 bilhões e crescimento de 15,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 62,17 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (11,2%), Cacau em bruto ou torrado (361,4%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (137,4%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (23,9%), Outros minerais em bruto (12,5%) e Linhita e turfa (77,6%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (41,1%), Partes e acessórios dos veículos automotivos (18,5%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (4.316,7%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-71,5%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-5,8%) e Soja (-55,8%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-25,5%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-38,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-17,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-8%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-16,5%) e Veículos automóveis de passageiros (-29,1%) na Indústria de Transformação.
Principais Parceiros Comerciais
Argentina
As exportações para a Argentina, no mês de Março/2025, cresceram 43,3% e somaram US$ 1,59 bilhões. As importações diminuíram -17,5% e totalizaram US$ 1,01 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,58 bilhões e a corrente de comércio aumentou 11,4% alcançando US$ 2,59 bilhões.
No período acumulado de Janeiro/Março 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 50,8% e atingiram US$ 4,24 bilhões. As importações cresceram 7,7% e chegaram US$ 2,94 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 1,29 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 29,6% totalizando US$ 7,18 bilhões.
China, Hong Kong e Macau
As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Março/2025, cresceram 10,9% e somaram US$ 9,33 bilhões. As importações aumentaram 9,2% e totalizaram US$ 5,08 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,25 bilhões e a corrente de comércio aumentou 10,3% alcançando US$ 14,40 bilhões.
No período de Janeiro/Março 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau caíram -13,2% e atingiram US$ 20,17 bilhões. As importações cresceram 33,9% e totalizaram US$ 19,28 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 0,89 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 4,8% somando US$ 39,44 bilhões.
Estados Unidos
As exportações para os Estados Unidos, em Março/2025, caíram -13,3% e somaram US$ 3,27 bilhões. As importações aumentaram 17,6% e chegaram a US$ 3,53 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,26 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 0,4% alcançando US$ 6,80 bilhões.
No acumulado de Janeiro/Março 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos caíram -0,8% e atingiram US$ 9,66 bilhões. As importações cresceram 14,7% e totalizaram US$ 10,31 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -0,65 bilhões e a corrente de comércio aumentou 6,6% chegando a US$ 19,97 bilhões.
União Europeia
As vendas para a União Europeia, cresceram 11,9% e chegaram US$ 3,82 bilhões. As importações aumentaram 6,4% e totalizaram US$ 4,10 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,28 bilhões e a corrente de comércio aumentou 9,0% alcançando US$ 7,93 bilhões.
No período acumulado de Janeiro/Março 2025, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 16,6% e atingiram US$ 11,13 bilhões. As importações cresceram 5,3% e totalizaram US$ 11,90 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,76 bilhões e a corrente de comércio aumentou 10,5% somando US$ 23,03 bilhões.
Anexo: Balança Comercial Brasileira – Março 2025
Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 04/04/2025