Até a 3º Semana de Março/2025, comparado a Março/2024, as exportações cresceram 16,0% e somaram US$ 20,86 bilhões. As importações cresceram 12,5% e totalizaram US$ 14,98 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 5,88 bilhões , com crescimento de 26,2%, e a corrente de comércio aumentou 14,5%, alcançando US$ 35,84 bilhões.
No acumulado Janeiro até 3º Semana de Março/2025, em comparação a Janeiro/Março 2024, as exportações caíram -1,4% e somaram US$ 69,11 bilhões. As importações cresceram 14,8% e totalizaram US$ 61,30 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 7,81 bilhões , com queda de -53,2%, e a corrente de comércio registrou aumento de 5,6%, atingindo US$ 130,41 bilhões.
Setores e Produtos
Exportações – Mensal
Até a 3º Semana de Março/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 28,4% em Agropecuária, que somou US$ 5,92 bilhões; queda de -4,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,03 bilhões e, por fim, crescimento de 19,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,78 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (200,6%), Café não torrado (118,5%) e Soja ( 15,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (149,9%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 58,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 90,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (62,8%), Celulose (29,6%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 41,7%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-47,8%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-69%) e Algodão em bruto ( -5,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-15,0%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-86,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -6,0%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-37,7%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-17,6%) e Alumínio (-62,8%) na Indústria de Transformação.
Importações – Mensal
Até a 3º Semana de Março/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 38,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,42 bilhões; queda de -20,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,73 bilhões e, por fim, crescimento de 14,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,72 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (25,7%), Cacau em bruto ou torrado (1.295,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (121,0%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (43,2%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 13,8%) e Linhita e turfa ( 81,4%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (51,7%), Caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (631,0%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (61,0%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-34,8%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-21,7%) e Soja (-64,9%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-54,6%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -7,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (-16,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-22,8%), Veículos automóveis de passageiros (-25,4%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-25,3%) na Indústria de Transformação.
Anexo: Balança Comercial Brasileira
Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 24/03/202
