Até a 4º Semana de Janeiro/2025, comparado a Janeiro/2024, as exportações caíram -1,2% e somaram US$ 20,38 bilhões. As importações cresceram 13,3% e totalizaram US$ 17,95 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,43 bilhões , com queda de -49,3%, e a corrente de comércio aumentou 5,1%, alcançando US$ 38,33 bilhões.
Setores e Produtos
Exportações – Mensal
Até a 4º Semana de Janeiro/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -9,5% em Agropecuária, que somou US$ 2,95 bilhões; queda de -10,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,68 bilhões e, por fim, crescimento de 6,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,63 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.
A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-40,2%), Milho não moído, exceto milho doce (-32%) e Soja (-74,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-20,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (-34,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-2,4%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-37,1%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-36,5%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-26%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (192,4%), Café não torrado (93,4%) e Algodão em bruto (50,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (68,3%), Pedra, areia e cascalho (27,9%) e Linhita e turfa (76,6%) na Indústria Extrativa ; Tabaco, descaulificado ou desnervado (70,9%), Celulose (69,4%) e Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (141,6%) na Indústria de Transformação.
Importações – Mensal
Até a 4º Semana de Janeiro/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 29,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,51 bilhões; queda de -2,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,91 bilhões e, por fim, crescimento de 13,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,40 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (18,6%), Cacau em bruto ou torrado (554%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (141,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (8,5%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (10,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (12,5%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (35,1%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (67,3%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (124,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-4,9%), Tabaco em bruto (-87,9%) e Soja (-50,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-41,5%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-52,4%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-31,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-15,5%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-6,6%) e Veículos automóveis de passageiros (-39,1%) na Indústria de Transformação.
Anexo: Balança Comercial Brasileira
Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 27/01/2025
