Nesta sexta-feira (6), Brasil e Chile assinaram decisão sobre acordo regulatório que facilitará a venda de cosméticos entre os dois países, reduzindo burocracia, prazos e custos para exportadores e importadores deste setor.
Chamado de Iniciativa Facilitadora de Comércio no Setor de Produtos Cosméticos entre Brasil e Chile, o instrumento assinado durante a reuniões preparatórias à Cúpula do Mercosul, realizada no Uruguai será incorporado Acordo de Livre Comércio Chile-Brasil.
“A assinatura da Decisão nº 02 é um novo e importante passo rumo à implementação desse Acordo bilateral que beneficiará produtores e consumidores dos setores de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos do Brasil e do Chile”, explica a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres. A medida tem potencial de beneficiar tanto os consumidores quanto os produtores, fortalecendo o setor em ambos os mercados.
A iniciativa visa promover a convergência regulatória no setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, com o objetivo de facilitar o acesso recíproco aos mercados brasileiro e chileno, evitar barreiras técnicas desnecessárias, ampliar o fluxo comercial e garantir a qualidade, segurança e eficácia dos produtos.
As negociações foram conduzidas no Brasil pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE). A proposta contou ainda com o engajamento do setor privado, por meio da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
O Chile é o segundo maior destino das exportações brasileiras do setor na América Latina, atrás apenas da Argentina, representando US$ 91,7 milhões em exportação, em 2023, um aumento de 17,2% em comparação com o ano anterior. Cosméticos representam 10,1% das exportações brasileiras ao Chile.
Já o Brasil é o quarto maior mercado consumidor de cosméticos do mundo, consolidando sua posição como um destino estratégico para produtos cosméticos globais.
Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 06/12/2024