Brasil tem Marrocos entre fornecedores de calçados

País do Norte da África foi o 17º principal fornecedor em fevereiro, segundo levantamento da Abicalçados.

Fábrica de calçados no Marrocos: valor médio do par vendido ao Brasil foi de US$ 16,45

São Paulo – O Marrocos esteve entre os 20 maiores exportadores de calçados ao Brasil em fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (11) pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). No mês passado, o país do Norte da África vendeu US$ 32,5 mil em calçados ao Brasil, em um total de 1.976 pares. As vendas em volume cresceram 3.300% sobre fevereiro do ano passado. Em valores, a expansão foi de 1.049% na mesma comparação.

Segundo os dados da Abicalçados, houve queda no valor médio do par exportado pelo Marrocos ao Brasil na comparação ano a ano: em fevereiro do ano passado, o valor médio foi de US$ 48,78. Neste ano, de US$ 16,45, uma retração de 66,3%. O Marrocos foi o 17° fornecedor ao Brasil.

As importações brasileiras de calçados como um todo somaram US$ 49,4 milhões em fevereiro, com queda de 7,5% sobre o mesmo mês de 2024. Já o volume ficou em 4,5 milhões de pares, com alta de 11,3% no mesmo comparativo. No primeiro bimestre, o Brasil importou US$ 97,43 milhões, com crescimento de 7,4%. Em volume, foram importados 7,9 milhões de pares, aumento de 14,1% na comparação com igual período do ano passado. China, Vietnã, Indonésia e Paraguai foram os principais fornecedores do Brasil.

Exportações do Brasil crescem no ano

O Brasil também é um exportador de calçados e teve crescimento nos embarques no começo deste ano. Em fevereiro foram exportados US$ 85,9 milhões, em alta de 8,9% sobre o mesmo mês do ano passado, em um total de 9,6 milhões de pares, em volume 18,9% superior. No primeiro bimestre, as exportações somaram US$ 174,2 milhões, em expansão de 2,7% sobre os primeiros dois meses de 2024. Os principais destinos das exportações no ano foram Estados Unidos, Argentina, México e Espanha.

Na nota da Abicalçados, o presidente da instituição, Haroldo Ferreira, atribui o desempenho dos primeiros meses do ano a uma base comparação fraca em 2024 e ao fato de que o real desvalorizado em relação ao dólar favorece as exportações.

Fonte Internet: ANBA; 11/03/2025

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Redação Abece

Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior

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