Balança Comercial Preliminar Parcial Mensal – 1ª Semana de Janeiro/2024

Voltar

Até a 1º Semana de Janeiro/2024, comparado a Janeiro/2023, as exportações cresceram 48,5% e somaram US$ 6,15 bilhões. As importações cresceram 5,6% e totalizaram US$ 3,94 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,22 bilhões , com crescimento de 434,5%, e a corrente de comércio aumentou 28,2%, alcançando US$ 10,09 bilhões.

Até a 1º Semana de Janeiro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 54,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,99 bilhões; crescimento de 85,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,79 bilhões e, por fim, crescimento de 33,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,34 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (86,9%), Soja (261,3%) e Algodão em bruto (114,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (80,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (328,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (77,8%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (59,6%), Açúcares e melaços (148,3%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (80,2%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-68,6%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,9%) e Matérias vegetais em bruto (-49,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-89,8%) e Minérios de níquel e seus concentrados (-99,5%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-40,6%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-30,5%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-38,6%) na Indústria de Transformação.

Até a 1º Semana de Janeiro/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 0,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,09 bilhões; queda de -35,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,19 bilhões e, por fim, crescimento de 9,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,64 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 8%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (66,1%) e Soja (2.479,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (147%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (46%) na Indústria Extrativa ; Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (42,4%), Cobre (128,7%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (86%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-1,6%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-19,6%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-17,7%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-33,1%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-38,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (-44%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-23%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-45,8%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-57,5%) na Indústria de Transformação.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 08/01/2024