Balança Comercial Preliminar Parcial Mensal – 2ª Semana de Janeiro/2024

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Até a 2º Semana de Janeiro/2024, comparado a Janeiro/2023, as exportações cresceram 31,6% e somaram US$ 12,27 bilhões. As importações cresceram 4,6% e totalizaram US$ 8,78 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,50 bilhões , com crescimento de 274,6%, e a corrente de comércio aumentou 18,8%, alcançando US$ 21,05 bilhões.

Até a 2º Semana de Janeiro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 43,9% em Agropecuária, que somou US$ 2,09 bilhões; crescimento de 55,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,38 bilhões e, por fim, crescimento de 19,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,74 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (35,2%), Soja (242,8%) e Algodão em bruto (151,2%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (69%), Minérios de cobre e seus concentrados (93,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (46,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (119,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (69,9%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (391,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-8,7%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,9%) e Milho não moído, exceto milho doce (-12,6%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-95,5%) e Pirites de ferro não torrados (-91,1%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-11,6%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-26,7%) e Gorduras e óleos vegetais, "soft", bruto, refinado ou fracionado (-63,7%) na Indústria de Transformação.

Até a 2º Semana de Janeiro/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -10,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,19 bilhões; queda de -17,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,55 bilhões e, por fim, crescimento de 7,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,98 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (45,8%), Soja (2.166,8%) e Matérias vegetais em bruto (35,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (43,2%), Outros minerais em bruto (83,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (32,2%) na Indústria Extrativa ; Aquecimento e resfriamento de equipamentos e suas partes (126,6%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (16,2%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (87,1%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-25,5%), Cevada, não moída (-78%) e Cacau em bruto ou torrado (-99,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-87,4%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-52,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-10%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-19,8%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-30,6%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-38,3%) na Indústria de Transformação.

Fonte Internet: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, 15/01/2024